História e Origem do Hortelã – Da Antiguidade à Cozinha Moderna


Anúncio

 O hortelã, também chamado de menta, é uma das ervas mais conhecidas e utilizadas no mundo, tanto na culinária quanto na medicina natural. Seu aroma fresco e sabor levemente picante conquistaram povos antigos e permanecem essenciais até hoje, em pratos, bebidas, chás e até cosméticos. Neste artigo, vamos conhecer a fascinante história do hortelã, sua origem, seus usos ao longo dos séculos e como ele se consolidou como uma especiaria indispensável na cozinha moderna.

As raízes na Antiguidade

As primeiras referências ao hortelã vêm do Antigo Egito. Arqueólogos encontraram folhas de hortelã em tumbas datadas de mais de 3.000 anos, indicando que a planta já era valorizada como símbolo de frescor e pureza. Os egípcios a usavam para aliviar problemas digestivos e também como parte de rituais religiosos.

Na Grécia Antiga, o hortelã foi associado à hospitalidade. Era comum perfumar ambientes com ramos da erva para receber visitantes. Além disso, Hipócrates, considerado o “pai da medicina”, recomendava o hortelã para tratar distúrbios respiratórios e digestivos.

Os romanos também foram grandes difusores da planta. Eles acreditavam que o aroma do hortelã estimulava o apetite e a inteligência. Por isso, coroas de hortelã eram usadas em banquetes e reuniões de filósofos.

A expansão pelo mundo


Anúncio

Com o avanço das rotas comerciais, o hortelã se espalhou pela Ásia, África e Europa. Na Idade Média, era cultivado nos jardins dos mosteiros, onde monges o utilizavam em elixires e remédios naturais.

Mais tarde, durante a colonização das Américas, os europeus levaram o hortelã para o Novo Mundo. Rapidamente, ele se adaptou aos diferentes climas e passou a ser cultivado em larga escala. Hoje, existem diversas variedades, sendo as mais conhecidas a hortelã-pimenta e a hortelã-verde.

O hortelã na cozinha

Ao longo da história, o hortelã sempre teve um espaço especial nas mesas do mundo. No Oriente Médio, é ingrediente essencial em pratos como o tabule e o quibe. Na culinária indiana, entra no preparo de chutneys e molhos refrescantes. No Brasil, está presente em chás digestivos, sucos, saladas, carnes e até doces.

A versatilidade do hortelã explica sua permanência no tempo: combina com pratos salgados, dá frescor a sobremesas e transforma simples bebidas em experiências aromáticas.

Significados culturais e simbólicos

Além de seu uso prático, o hortelã também carrega significados simbólicos. Para muitos povos, representa hospitalidade, saúde e energia vital. Em algumas tradições populares, acredita-se que plantar hortelã perto de casa atrai boas energias e protege contra inveja.

Da tradição à modernidade

Hoje, o hortelã continua a desempenhar múltiplos papéis. Além da culinária e da medicina popular, é amplamente utilizado na indústria de cosméticos, balas, chicletes, cremes dentais e produtos de higiene. Sua fragrância refrescante e propriedades terapêuticas garantem que essa erva ancestral permaneça essencial no cotidiano moderno.


Conclusão

A história do hortelã é marcada por tradição, simbolismo e utilidade. Desde os rituais egípcios até as receitas contemporâneas, essa erva atravessou gerações sem perder sua relevância. Cultivado em quintais, hortas ou produzido em escala industrial, o hortelã mostra que algumas especiarias têm um lugar eterno em nossas vidas.



✨ Continue acompanhando o blog Cozinha da Vice para mais receitas e segredos de cozinha que transformam o simples em especial. Compartilhe com amigos(as) e faça um comentário! 💛



✅ Para não perder nada das séries de artigos especiais, veja também 🌿 Alecrim: Curiosidades e Usos Culturais da Erva Aromática



Comentários